Mãe de primeira viagem sofre com o "bum" de informações quando descobre que está grávida. Eu passei por isso! Todo mundo quer dar um palpite, que muitas vezes não é o correto, e ficamos às vezes desorientadas em relação ao que é ideal ou errado com a chegada do bebê.
No meu caso, procurei tirar todas as dúvidas com meu médico que, em sua tranquilidade, me deixou fazer muitas coisas que as pessoas achavam que não podia. Ignorei todos os conselhos antigos e fora da realidade. Comi de tudo, passei tonalizante no cabelo e tive uma gravidez super calma.
Como eu não sabia nem segurar um bebê, achei prudente procurar um curso para ter informação sobre os primeiros cuidados e como reagir em casos de urgência. Pesquisei bastante, mas o curso que me interessou acabou sendo no Hospital Santa Joana, em São Paulo onde moro, devido ao conteúdo e custo benefício.
Fomos eu e meu marido, num domingo, das 8h45 às 18h. Na parte da manhã, uma médica obstetra abordou todos os temas sobre gravidez, tipos parto, relação entre o casal, anestesias, cuidados com a gestante, fatores de risco e abriu para perguntas, o que foi bem bacana para tirar todas as dúvidas.
No período da tarde, uma enfermeira abordou temas como amamentação e cuidados com o bebê gerais, desde primeiro banho à vacinação. O custo foi de 200 reais para o casal e para nós, papais de primeira viagem, foi ótimo porque aprendemos muito e de forma correta.
Aposto que na hora de cuidar do bebê muitas dúvidas irão surgir e nos esqueceremos de parte do que aprendemos. Pensava isso toda hora quando me deparava com mais e mais informações.
Mas acho relevante ter ideia do que fazer e do que é irrelevante para termos segurança que estamos no caminho certo. Uma situação que não sabia, por exemplo, é que na amamentação o que a mãe come não tem relação alguma com as cólicas do bebê. Muitas pessoas acreditam que a mãe é responsável por isso, quando não passa de mito. Portanto, conhecimento nunca é demais.