quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Recém nascido pode conviver com cachorro?


Quando estava para ganhar bebê, as pessoas, principalmente as que não gostam de animais, me questionavam o que eu faria com a minha vira-lata de 4 anos. "Como assim o que farei?", questionava indignada. E mantê-la em seu espaço habitual, acredite, foi minha melhor opção.
Cresci no meio de bicho. Não teria uma postura diferente ao ser mãe. Li muito sobre os benefícios dos animais para as crianças, além de saber na pele como minha vira era muito mais proveitosa com a nossa quatro patas.
Ao sairmos da maternidade, já preparamos todo o esquema de apresentação. Primeiro, entramos sozinhos e demos oi para nossa cachorra, fizemos "festa" com ela. Depois, abrimos a porta com o bebê no colo e o apresentamos. Deixamos que ela o cheirasse inteiro e, naquele momento, a curiosidade acabou.
Quando eu estava na maternidade, pedi que meu marido levasse as roupinhas usadas do bebê para ela reconhecer o cheiro. Não separei ninguém. Não evitei o contato. Não isolei espaços. Nossa rotina continuou a mesma e, aos poucos, os dois foram se reconhecendo e se curtindo.
Hoje são grandes amigos. Percebo o quanto nossa cachorra já o ama quando enche o rosto dele de lambidas ou fica ao seu lado toda protetora. 

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