Dicas para viajar com bebê pequeno

Saí de férias quando meu bebê tinha quatro meses. Alguns pediatras não liberam, mas o médico do meu filho sempre foi muito sossegado, isso se a criança não apresenta nenhum problema de saúde.
Viajamos no mês de junho. O destino para um bebê pequeno é meio complicado. Na época havia surto da Zika no Nordeste, terrorismo na Europa e não queria ir para praia pegar calor, visto que ele era muito novinho. Para os EUA tinha de tirar visto...
Decidimos ir para o Uruguai e, apesar do frio, foi uma ótima escolha. Foi bem tranquilo passear de carrinho pelas ruas e viajar pelo interior do país com carro alugado. O bebê foi bem aceito nos restaurantes e locais turísticos. Outro fator importante é que o voo é curto, em torno de 2 horas. Amamentei quando o avião subiu e desceu, para não doer os ouvidos do bebê, e ele nem chorou. Super tranquilo!
Para a viagem, levei uma mala só para ele recheada de roupas, paninhos e tudo que um bebê precisa. Comprei uma banheirinha inflável de R$ 60,00 e, no meio do percurso, paramos em uma lavanderia para lavar as roupinhas dele. É importante levar o leite que ele toma, caso já esteja usando a fórmula. Eu não achei em lugar algum o leite Enfamil, por exemplo. Ainda bem que levei 2 latas. Nessa época, ele já usava o complemento além da amamentação.
A capa de plástico para carrinho é super útil. Dias frios e com chuva ela quebra um galho. Faça uma farmacinha com remédios para dor, cólicas, termômetro, pomada para tratamento de assaduras, pois tudo pode acontecer. No caso de bebês, é legal viajar com um plano de saúde. No nosso caso, foi bem tranquilo mesmo e não precisamos nos preocupar.
Quando o bebê só mama é fácil porque você não vai se preocupar com papinhas e sucos. Em qualquer lugar pode parar e amamentar. Levei uma capinha para amamentação para usar quando queria dar o peito.
Sou super a favor dos pais continuarem viajando e não quebrarem a rotina com a chegada dos filhos.

Berço para viagem

Esse bercinho para viagem é uma ótima opção para casais que gostam de aventuras com seus filhos.
Existem várias marcas no mercado, o interessante é pegar uma que seja bem compacta para levar no carro junto com a bagagem e que o berço, quando desmontado, acabe virando uma bolsa leve.
Alguns possuem até trocador para facilitar, porta objetos ou mosqueteiro. O interessante também é checar com o hotel se o mesmo possui berço disponível, pois isso facilita a vida. Muitos estabelecimentos oferecerem como cortesia um bercinho para o bebê. Assim, os pais têm um transtorno a menos.

Bebê com tosse

Meu bebê ficou doente pela primeira vez aos quatro meses, quando o clima estava super seco pela falta de chuvas.
Fizemos inalação com soro 3x ao dia, durante uma semana, para ele ficar saudável. Também compramos um umidificador para melhorar o ar em casa.
Muitas pessoas deixam o umidificador ligado o dia todo. No entanto, é preciso ter cuidado. Ao invés de ajudar, pode deixar a parede úmida e com proliferação de fungos.

Como limpar o nariz do bebê

Testei de várias maneiras: sugador, cotonete, paninho, mas a melhor maneira que encontrei de limpar 100% as narinas do bebê foi com o Nosefrida.
Na verdade, devido ao preço, eu acabei comprando um genérico, que desempenha a mesma função. Trata-se de um coletor de secreções com ponta de silicone, ligador por filtro e mangueirinha, que ao ser sugado por um adulto faz toda a limpeza interna do nariz. Super higienico, pode ser lavado e ter seu filtro trocado após várias utilizações.
Muito bom para quando a criança está gripada e não sabe limpar o nariz. Custa em torno de R$ 90 o original e o similar R$ 60.

Travesseiro para bebê com refluxo

Mãe de bebê com refluxo deve ter o cuidado redobrado. Eu, além de deixar a babá eletrônica do meu lado para ouvir qualquer barulho, também usei o travesseiro antirrefluxo.
O pediatra me indicou colocar sempre o bebê para dormir de barriga para cima, por ser mais recomendável. Também usamos no berço e no carrinho um travesseiro em formato de triângulo, que auxilia no não engasgamento se houver refluxo à noite.
O travesseiro não é caro, custa em torno de R$ 30,00 o grande e R$ 20,00 o pequeno. Eu prefiro o grande, pois, quando o bebê cresce e começa a rolar, o menor fica inviável. Como não existem muitas fronhas desse tamanho, comporto o travesseiro dentro do lençol de elástico para que fique bem preso.

Bebê que rola no berço

A partir do quarto mês, meu filho começou a rolar no berço. E foi um tormento em casa: não dormíamos com medo dele se virar de bruços e não respirar à noite.
Alguns bebês conseguem rolar bem. Mas, nosso bebê estava apenas começando e eu ficava apavorada com a ideia de não escutar e acontecer alguma coisa.
A primeira tentativa, como era inverno, foi fazer o charutinho (rolinho com coberta) bem reforçado. Ele estava tão espeto que se desenrolou com facilidade. Depois, tive a ideia de comprar um segura bebê, foi o que deu certo.
O segura bebê consiste em dois rolos no qual você posiciona a criança no centro e ela não consegue rolar. Ele vem com velcro em um dos rolos, para aumentar ou diminuir o tamanho. Agora, dormimos mais sossegados.

Chupeta para bebê

Meu bebê não gostava de chupeta. Cheguei a comprar 6 diferentes uma vez e nenhuma ele pegou. Ele tinha muita cólica e seria ótimo se acostumasse para dar uma enganadinha.
Uma amiga, que já é mãe de duas crianças, me falou para testar a chupeta da MAM. Pensei: Ai, vai ser minha última alternativa... Essa marca apresenta chupetas por idade: até 2 meses, até 6 meses, após 6 meses. E tem um quadradinho áspero desenhado no bico. Dizem que imita a textura do bico do seio. Comprei e levei para casa. Bingo! Ele amou!
Uso a chupeta para quando ele está com sono e não consegue dormir. É só colocar e logo ele adormece. Também ofereço quando ele começa a enfiar as mãos na boca. Algumas mães são contra a chupeta, ainda acho que em certas ocasiões ela é muito bem-vinda.

Bebê assado. Que pomada usar?

Sempre usei a pomada Bepantol baby desde o nascimento do meu filho e gosto. Minha mãe tinha me indicado Hiploglos, mas achei ela muito densa para remover, embora muitas pessoas gostem.
A primeira vez que meu bebê assou recorri à pomada Dermodex tratamento. Ela custa em torno de R$ 50,00 e já alivia na primeira aplicação. O vermelhinho some rápido. Deixo sempre uma em casa de reserva em caso de assaduras.

Leite para bebê com refluxo

Quando iniciei o complemento com fórmula para meu filho, meu pediatra indicou o leite Enfamil AR. Este leite é próprio para bebês com refluxo, que era o nosso caso.
Eu particularmente gostei. Iniciei a fórmula junto com o leite materno, pois meu filho mamava demais e eu não dava conta. Diferente das vezes que mamava no peito, ele não regurgitava com tanta frequência.
Enfamil AR 800g custa entre 50 a 70 reais nas farmácias. Administramos 1 medida para cada 30 ml de água filtrada. No início meu filho rejeitou, mas com insistência, nos momentos de fome, acabou aceitando. esse leite também não o ressecou, como reclamam algumas mães do Nan.
O problema desta fórmula é que, diferente de outras, não é encontrada com facilidade no exterior. Viajamos para o Uruguai, por exemplo, e ainda bem que levamos as latas, pois não a vimos para vender nas farmácias.

Bebê com refluxo

Por volta do 3 mês, meu bebê começou a ter refluxos. Mas eram refluxos violentos mesmo: sujava a roupa dele, a minha e o chão. Parecia que a mamada toda tinha ido embora. Eu lavava uma máquina de roupas por dia.
Comecei a ficar assustada, como toda mãe de primeira viagem, e fui conversar com o pediatra. Ele me disse que se o bebê cresce e engorda o suficiente, não era preciso me preocupar. De fato, meu filho sempre foi grandão.
Mas depois disso as crises se intensificaram e eu precisei recorrer ao medicamento Label. Na primeira dose, achei uma maravilha, o refluxo simplesmente parou. O médico receitou pela manhã e à noite, de acordo com o peso dele. Na segunda e terceira dose, meu bebê teve uma cólica muito forte. Chorou muito e suspendi.
Como os refluxos retornaram a todo vapor, baixamos a dose, até que o organismo se adaptasse. Deu certo por 1 semana, depois voltou tudo de novo o refluxo mesmo com o Label. Decidimos parar com o medicamento, já que não fazia efeito. E deixamos o refluxo acontecer, pois seu peso estava bom.
No final do 4 mês, os refluxos pararam e ele passou a regurgitar bem menos, só as vezes.

Como aliviar as cólicas dos bebês

Algumas mamães têm a sorte de nunca descobrirem o que é ter em casa um bebê com cólicas. Eu não tive esse privilégio!
Por volta de 1 mês de vida, meu filho começou a ter muitas cólicas. Elas eram aterrorizantes e, em diversas vezes, parecida que nada adiantava. O pediatra nos falou que o 3 mês era uma data mágica, pois as cólicas passariam. Eu, na verdade, nem acreditava mais nisso.
Toda vez que o bebê chorava, se contorcida de dor, usávamos Plasil gotas, 1 gota para cada quilo. Pela manhã dávamos 5 gotinhas de Colikids, um remédio a base de óleo de girassol e lactobacilos, uma espécie de "tratamento" para que as cólicas não aconteçam. Sinceramente, não vi resultados.
A dor dele era tanta que tudo tentei: aprendi a fazer shantala com óleo de uva, colocava bolsa de água quente na barriguinha e fazia banho de ofurô. Algumas vezes funcionava, outras não. Uma noite ele chorou 3 horas seguidas e cheguei a ir até o hospital, de tanto desespero. O médico bateu na barriguinha dele e estava dura de tantos gazes. Mas nada podíamos fazer além da medicação.
Para falar a verdade, meu conselho é que os pais devem ter paciência. Na chegada do 3 mês, as cólicas realmente vão embora como uma mágica. Foi quando consegui curtir o bebê e passear sem dor de cabeça.

Amamentação sem dor

Tive muitos problemas ao amamentar. No próprio hospital, logo após o nascimento do bebê, comecei a sentir dores, principalmente porque meu filho mamava demais, sem folga.
Foi então que meu médico receitou a pomada de lanolina Lansinoh. Ela é ótima e pode ser usada sem remoção na hora da amamentação por não fazer mal ao recém nascido. É bom retocar a cada mamada. Isso ajudou muito nas fissuras no bico dos seios.
Outra indicação foi "fortalecer" os mamilos fazendo banho de sol ou utilizando uma lâmpada diretamente, sem a utilização da pomada. O uso de conchas também ajuda, pois deixa a área seca para cicatrizar mais rápido quando se aplica a pomada.
O importante é não desistir apesar da dor, pois passa. Com o tempo, nem a pomada será mais necessária.

Recém nascido pode conviver com cachorro?

Quando estava para ganhar bebê, as pessoas, principalmente as que não gostam de animais, me questionavam o que eu faria com a minha vira-lata de 4 anos. "Como assim o que farei?", questionava indignada. E mantê-la em seu espaço habitual, acredite, foi minha melhor opção.
Cresci no meio de bicho. Não teria uma postura diferente ao ser mãe. Li muito sobre os benefícios dos animais para as crianças, além de saber na pele como minha vira era muito mais proveitosa com a nossa quatro patas.
Ao sairmos da maternidade, já preparamos todo o esquema de apresentação. Primeiro, entramos sozinhos e demos oi para nossa cachorra, fizemos "festa" com ela. Depois, abrimos a porta com o bebê no colo e o apresentamos. Deixamos que ela o cheirasse inteiro e, naquele momento, a curiosidade acabou.
Quando eu estava na maternidade, pedi que meu marido levasse as roupinhas usadas do bebê para ela reconhecer o cheiro. Não separei ninguém. Não evitei o contato. Não isolei espaços. Nossa rotina continuou a mesma e, aos poucos, os dois foram se reconhecendo e se curtindo.
Hoje são grandes amigos. Percebo o quanto nossa cachorra já o ama quando enche o rosto dele de lambidas ou fica ao seu lado toda protetora. 

Como emagrecer após o parto

Perdi os 11 quilos que ganhei na gravidez em menos de 1 mês. Todo mundo me pergunta que milagre fiz para voltar ao meu corpo tão rapidamente. Nem parece que tive filho.
Quando conto que não fiz dieta, tem gente que não acredita. Mas é verdade! Amamentar é algo maravilhoso. A cada mamada perdemos muitas calorias, tanto que me sentia desidratada e tomava quase 1 litro de água após alimentar meu bebê. Fora isso, também sempre optava por escolhas naturais e preferia comida a lanches ou industrializados.
Meu corpo ficou meio esquisito após o parto. A barriga parecia uma bexiga murcha e a pele com aspecto flácido. Afinal, tudo estava esticado antes. Mas não se assuste, pois volta! Minha dermatologista me indicou o creme espanhol Velastisa pós parto, que passava diversas vezes ao dia. E, 1 mês após a cesárea, meu médico me liberou para os exercícios físicos. Comecei de leve com musculação, 3x por semana, com foco no abdome e pernas. Em dois meses minha barriga estava definida de novo e tudo no lugar. Fiquei bem satisfeita.
Acredito que o segredo é engordar pouco, muita água e uma alimentação saudável. Pois, assim fica mais fácil voltar à forma anterior.